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  • Painéis solares nos telhados podem diminuir temperaturas globais
    por Pedro Reis em 15 de Março, 2025 a 23:30

    Um estudo recente conduzido pela Universidade de Sussex mostra que a energia solar é agora mais acessível e rápida de instalar do que a nuclear, proporcionando maiores vantagens ambientais e destacando o potencial dos painéis solares em telhados. A pesquisa indica que, se explorado ao máximo, o uso de sistemas solares fotovoltaicos em telhados pode reduzir as temperaturas globais em até 0,13°C até 2050. O poder dos painéis solares nos telhadosComo a tecnologia pode impulsionar a mudançaRegiões com maior potencialPor que investir em energia solar? O poder dos painéis solares nos telhados A investigação estima que os sistemas solares fotovoltaicos em telhados podem gerar 19.500 TWh de eletricidade limpa por ano, suprindo 65% da procura global de energia. Se totalmente aproveitado, esse potencial poderia quase eliminar a necessidade de eletricidade gerada por combustíveis fósseis, especialmente quando combinado com armazenamento em baterias e gestão eficiente de carga. No entanto, se esse potencial não for utilizado, as emissões adicionais de carbono da rede elétrica entre 2020 e 2050 podem resultar num aumento de aproximadamente 0,13°C na temperatura global. Como a tecnologia pode impulsionar a mudança Utilizando técnicas de mineração de dados geoespaciais e inteligência artificial (IA), os investigadores calcularam que o potencial técnico de geração de eletricidade a partir de painéis solares em telhados é de 19.500 TWh por ano em todo o mundo, desde que todos os telhados adequados sejam utilizados. “Além de reduzir as emissões de carbono, diminuir a dependência de combustíveis fósseis significa ar mais limpo e maior segurança energética. Com tanto potencial não aproveitado na energia solar, é difícil justificar investimentos em energia nuclear ou em projetos de captura de carbono ainda não comprovados”, afirmou o professor Felix Creutzig, investigador de clima e políticas da Universidade de Sussex. Ele destacou que a energia solar já supera a nuclear em termos de custo, velocidade de implementação e riscos ambientais. Esses fatores deveriam ser motivos suficientes para que os governos direcionem incentivos para a energia solar fotovoltaica em telhados, incluindo no Reino Unido. Regiões com maior potencial O estudo aponta que o maior potencial para mitigar as alterações climáticas com painéis solares em telhados está no Leste Asiático, devido à alta intensidade de carbono e ao grande número de edifícios. Já a América do Norte e a Europa, embora tenham menor intensidade solar, possuem um potencial combinado de instalação de mais de 4,3 TW, o que representa 25% da capacidade global, graças ao seu vasto número de construções. Por que investir em energia solar? A energia solar em telhados não só contribui para a redução das emissões de carbono, mas também oferece benefícios tangíveis para os consumidores. Com custos de instalação cada vez mais acessíveis e a possibilidade de reduzir contas de energia, esta solução é uma opção viável para quem procura independência energética e sustentabilidade. Além disso, a transição para fontes renováveis como a solar é essencial para garantir um futuro mais seguro e resiliente face às alterações climáticas. Consulte a pesquisa completa intitulada Worldwide rooftop photovoltaic electricity generation may mitigate global warming. https://www.portal-energia.com/os-melhores-paineis-solares-fotovoltaicos/

  • Crescimento da energia solar pode atingir 700 GW em 2025
    por Pedro Reis em 14 de Março, 2025 a 20:46

    A energia solar está prestes a quebrar recordes nos próximos anos. Um relatório recente da BloombergNEF indica que a capacidade global de instalações solares pode alcançar 700 GW (gigawatts) em 2025. Tabela de ConteúdosEnergia solar alavanca crescimento em 2025China mantém liderança, mas outros mercados emergemDesafios e oportunidades no setor solarO papel da inovação e políticas públicas Energia solar alavanca crescimento em 2025 Os 700 GW previstos para 2025, representam um aumento significativo em relação aos 599 GW previstos para 2024 e aos 444 GW instalados em 2023. O relatório também aponta que o crescimento não se limita a 2025. Em 2026, as adições globais de energia solar fotovoltaica (PV) podem chegar a 753 GW, subindo para 780 GW em 2027. Estes números mostram uma tendência clara: a transição para fontes de energia renovável está a ganhar velocidade em todo o mundo. China mantém liderança, mas outros mercados emergem A China continua a ser o maior mercado de energia solar, mantendo a sua posição de destaque em 2024. No entanto, outros países estão a destacar-se como atores importantes. Os Estados Unidos, a Índia, a Alemanha, o Brasil, o Paquistão, a Turquia e a Itália são identificados como mercados-chave no relatório. Apesar do crescimento impressionante, os especialistas alertam para desafios que podem surgir. Muitos mercados maduros, como a Alemanha, enfrentam limitações na capacidade da rede elétrica, quedas nos preços da energia nos mercados spot e uma redução do interesse dos proprietários de casas em sistemas de telhado solar. Desafios e oportunidades no setor solar Um dos principais obstáculos para o crescimento contínuo da energia solar é a infraestrutura. A capacidade da rede elétrica em vários países não está a acompanhar o ritmo das novas instalações solares. Além disso, a queda nos preços da energia em mercados como a Europa pode desencorajar novos investimentos. Por outro lado, a expansão da energia solar em mercados emergentes, como o Brasil e a Índia, oferece oportunidades significativas. Estes países estão a investir fortemente em infraestruturas renováveis, impulsionados pela necessidade de reduzir custos energéticos e combater as alterações climáticas. O papel da inovação e políticas públicas Para superar os desafios, a inovação tecnológica e políticas públicas eficazes serão essenciais. Especialistas sugerem que a modernização das redes elétricas e o armazenamento de energia são áreas críticas para o futuro. Além disso, incentivos governamentais e regulamentações claras podem ajudar a manter o ritmo de crescimento. De acordo com a BloombergNEF, a energia solar está a transformar o panorama energético global. Com previsões de crescimento robusto até 2027, o setor tem o potencial de desempenhar um papel central na descarbonização da economia mundial.

  • Painéis solares: A reutilização pode ser uma solução sustentável e económica
    por Fernando Jesus em 7 de Março, 2025 a 23:13

    A energia solar continua a expandir-se rapidamente, registando um crescimento global de 30% em 2024. No entanto, este avanço traz consigo um desafio crescente: a acumulação de resíduos de painéis solares que chegam ao fim da sua vida útil. As projeções indicam que os desperdícios deste setor podem aumentar de 0,2 megatoneladas em 2021 para 4 megatoneladas em 2030 e ultrapassar as 200 megatoneladas até 2050. A União Europeia, líder na adoção da energia solar, pode transformar esta questão numa vantagem estratégica ao apostar numa abordagem circular para os painéis solares fotovoltaicos, incentivando a sua reparação, remanufatura, reutilização e reciclagem. Reutilização de painéis solares: solução ambiental e motor económico Prolongar a vida útil dos painéis solares não é apenas uma medida ambientalmente responsável, mas também uma oportunidade de crescimento económico. O desenvolvimento de um sistema circular pode gerar novos empregos em áreas como reciclagem, remanufatura e recuperação de materiais valiosos. Atualmente, os painéis solares contêm recursos importantes como silício, prata, alumínio e vidro. O mercado de reciclagem destes componentes pode ultrapassar os 15 mil milhões de dólares até 2050. Na União Europeia, espera-se que o setor de reciclagem de painéis solares cresça entre 15% e 20% ao ano entre 2024 e 2030. Além de reduzir o impacto ambiental, a reutilização destes materiais pode diminuir a dependência da UE de matérias-primas provenientes de regiões geopoliticamente instáveis, tornando as cadeias de abastecimento mais seguras e resilientes. Desafios a superar Para que este modelo circular se torne realidade, é necessário ultrapassar vários obstáculos. Falta de normas e certificações: A inexistência de regulamentos específicos impede a criação de um mercado confiável para materiais reciclados e painéis solares reutilizados. Limitações tecnológicas: Muitos painéis são projetados para maximizar a eficiência energética, mas sem considerar a facilidade de reparação ou reciclagem. Além disso, os métodos de recuperação ainda não garantem materiais de alta pureza e os custos de reciclagem permanecem elevados. Infraestrutura insuficiente: A recolha, triagem e tratamento dos painéis usados exigem infraestruturas adequadas, mas a falta de investimento dificulta a criação de uma logística eficiente e económica para este processo. Regulação inadequada: Embora a União Europeia já tenha normas para resíduos eletrónicos, são necessárias leis mais específicas para lidar com o fim da vida útil dos painéis solares. Além disso, a exportação descontrolada destes resíduos para países em desenvolvimento reduz a quantidade de materiais reciclados dentro da UE e prejudica a viabilidade de novos modelos de negócios sustentáveis. Estratégias para uma economia circular A transição para um modelo circular na energia solar exige um esforço conjunto de todos os setores envolvidos. É essencial investir em novas infraestruturas de reciclagem e fomentar a investigação para desenvolver tecnologias mais eficientes. Parcerias entre o setor público e privado também podem acelerar a adoção de práticas circulares. As lacunas na legislação precisam de ser resolvidas com regulamentos específicos para a reciclagem de painéis solares. Definir metas claras para a recuperação de materiais, estabelecer normas uniformizadas para componentes reciclados e implementar sistemas de rastreamento eficazes são medidas fundamentais para impulsionar esta mudança. Reciclagem de painéis solares Além disso, sensibilizar os consumidores para a importância da reutilização e reciclagem pode estimular a procura por produtos mais sustentáveis, incentivando a indústria a adotar práticas mais responsáveis. Uma perspetiva mais ampla Embora os resíduos dos painéis solares estejam a aumentar, o impacto ambiental desta tecnologia continua muito inferior ao das fontes de energia tradicionais. Estudos indicam que as centrais a carvão geram 50 vezes mais resíduos do que os painéis solares. Além disso, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, a pegada de carbono dos painéis solares é 12 vezes menor que a do gás natural e 20 vezes inferior à do carvão, mesmo sem uma economia circular totalmente implementada. Adotar a reciclagem e reutilização dos painéis solares não é apenas uma necessidade ambiental, mas também uma oportunidade estratégica para a União Europeia fortalecer a sua economia e reduzir a dependência de mercados externos.

  • Robot consegue instalar 600 painéis solares em 10 horas
    por Pedro Reis em 7 de Março, 2025 a 14:00

    A ULC Technologies, em colaboração com a Rosendin, criou um sistema robótico inovador que promete transformar a instalação de painéis solares em grande escala. Robots revolucionários da ULC Technologies Esta tecnologia não só acelera os prazos de construção, como também melhora a segurança dos trabalhadores e impulsiona o crescimento da energia renovável. Após testes de projetos reais, os robots demonstraram a capacidade de instalar 600 painéis em apenas 10 horas, com o apoio de uma equipa de duas pessoas. O sistema inclui três robots autónomos: um Panel Setting Robot e dois Panel Carrier Robots. O primeiro é equipado com um braço robótico que realiza a instalação semi-autónoma dos painéis, enquanto os outros dois transportam paletes de painéis desde a área de carga até ao local de instalação. Esta combinação entre humanos e máquinas garante um fluxo de trabalho contínuo, eliminando pausas e aumentando a produtividade. De acordo com Ali Asmari, Diretor de Gestão de Projetos de I&D da ULC Technologies, “o Panel Setting Robot posiciona os painéis, e os operadores humanos finalizam a instalação com ferragens e ligações elétricas. Os Panel Carrier Robots asseguram que os painéis chegam ao local de instalação sem interrupções.” Para saber mais sobre o projeto, consulte o site oficial da ULC Technologies. Operação em condições extremas Estes robots foram desenvolvidos para funcionar em ambientes desafiadores, como temperaturas elevadas e terrenos irregulares, incluindo lama e superfícies desniveladas. Este avanço permitiu que a ULC passasse da fase de conceção para testes de campo em apenas 18 meses. Durante os testes, os robots alcançaram uma taxa de produção inferior a um minuto por painel, um marco importante para o setor solar. Steve Green, Vice-Presidente de Desenvolvimento de Negócios da SPX Technologies, empresa-mãe da ULC, sublinha: “Em parceria com a Rosendin, desenvolvemos uma solução que reduz o esforço físico dos trabalhadores, complementando as suas habilidades com uma ferramenta que aumenta a produtividade e garante maior segurança.” Para mais detalhes sobre a SPX Technologies, visite o site da empresa. O problema da mão de obra no setor solar Robot instalador de Painéis Solares da ULC Technologies A instalação tradicional de painéis solares exige um grande esforço manual. Em parques solares de grande dimensão, onde podem ser necessários mais de um milhão de painéis, cada um pesando entre 36 a 45 kg, o trabalho é extremamente exigente. Além disso, a localização remota destes projetos muitas vezes dificulta a contratação de mão de obra qualificada. Um relatório da International Renewable Energy Agency (IRENA) destaca a escassez de trabalhadores qualificados como um dos principais desafios para a expansão da energia solar. A introdução destes robots resolve estes desafios, ao mesmo tempo que acelera a expansão da energia solar. Ao reduzir a dependência de trabalho manual e aumentar a eficiência, esta tecnologia pode ser um ponto de viragem para o setor das energias renováveis. Um estudo da Solar Energy Industries Association (SEIA) revela que a automação pode reduzir os custos de instalação em até 30%. Vídeo do robot de instalação de painéis solares em funcionamento https://www.youtube.com/watch?v=o8Nts92dmw4 O que esperar do futuro? Com taxas de produção impressionantes e a capacidade de operar em condições adversas, os robots da ULC Technologies representam um avanço significativo para a instalação de painéis solares. Esta inovação não só melhora a segurança e a eficiência, como também apoia a transição global para fontes de energia mais limpas e sustentáveis. Agora, a grande questão é: como será a adoção em larga escala desta tecnologia? E que impacto terá na competitividade e no custo da energia solar? As respostas a estas perguntas poderão moldar o futuro da indústria nos próximos anos.

  • Avião a hidrogénio: Alemã Apus enfrenta dificuldades
    por Pedro Reis em 6 de Março, 2025 a 23:17

    A Apus Zero Emission, uma empresa alemã focada no desenvolvimento de aviões movidos a hidrogénio, entrou recentemente em processo de insolvência. Apus Zero Emission em sérias dificuldades Este revés ocorre num momento em que o setor da mobilidade a hidrogénio enfrenta obstáculos significativos, com várias empresas a sentir o impacto de um mercado que desacelerou após anos de crescimento promissor. Com sede em Strausberg, na Alemanha, a Apus tinha planos ambiciosos para o seu avião a hidrogénio de quatro lugares, com testes de voo inicialmente agendados para este ano. Apesar das dificuldades financeiras, a empresa ainda espera avançar com os testes do seu modelo I-2 nos próximos meses. No entanto, a situação atual levanta dúvidas sobre o futuro desta tecnologia na aviação. Setor do hidrogénio sob pressão O setor da mobilidade a hidrogénio tem enfrentado tempos difíceis. Após um período de otimismo e investimentos robustos, muitas empresas estão agora a lidar com a realidade de um mercado mais lento e com desafios técnicos e financeiros. A Apus não está sozinha nesta luta. Em julho de 2024, a Universal Hydrogen, uma empresa norte-americana, encerrou as suas operações após esgotar os seus recursos financeiros. Este caso destaca as dificuldades que as empresas enfrentam para tornar a tecnologia de hidrogénio viável a curto prazo. Até a Airbus, líder global na indústria da aviação, decidiu suspender o seu programa de aviões a hidrogénio, citando progressos tecnológicos mais lentos do que o esperado e desafios relacionados com a infraestrutura necessária para apoiar esta inovação. O potencial e os desafios do hidrogénio Avião a Hidrogénio da APUS ZERO Apesar dos contratempos, especialistas acreditam que o hidrogénio ainda tem potencial para transformar o setor da aviação a longo prazo. Esta tecnologia é vista como uma alternativa promissora aos combustíveis fósseis, com a capacidade de reduzir drasticamente as emissões de carbono. No entanto, os desafios técnicos, os custos elevados e a falta de infraestruturas adequadas continuam a ser barreiras significativas. Para os consumidores e entusiastas da aviação, as notícias sobre a Apus e outras empresas do setor podem ser desanimadoras. No entanto, é importante lembrar que a inovação tecnológica frequentemente enfrenta altos e baixos antes de alcançar o sucesso. O que isto significa para o futuro? A situação da Apus e de outras empresas do setor reflete a complexidade de introduzir tecnologias disruptivas num mercado altamente regulado e dependente de infraestruturas específicas. Enquanto algumas empresas podem não sobreviver a esta fase de transição, outras podem emergir mais fortes, aprendendo com os erros e desafios enfrentados. Para investidores e stakeholders, este momento serve como um alerta sobre a importância de gerir expectativas e de estar preparado para os altos e baixos inerentes à inovação tecnológica. Enquanto o setor da aviação continua a explorar formas de se tornar mais sustentável, o hidrogénio permanece uma peça fundamental do puzzle. No entanto, o caminho para a sua adoção em larga escala parece ser mais longo e complexo do que muitos antecipavam. Vídeo de apresentação do avião a hidrogénio da Apus https://www.youtube.com/watch?v=igNhUX2xKkE

  • Veículos elétricos: Rivian pode aumentar autonomia através de atualizações de software pagas
    por Pedro Reis em 3 de Março, 2025 a 22:07

    Rivian permite aumentar autonomia e desempenho nos modelos R1S e R1T através de atualizações de software pagas Os proprietários dos modelos elétricos R1S e R1T da Rivian vão poder desbloquear mais autonomia e desempenho nos seus veículos elétricos através de atualizações de software pagas. Esta novidade, confirmada pelo diretor de software da Rivian, Wassym Bensaid, surge como uma opção flexível para quem procura melhorias sem ter de comprar um veículo novo. Desempenho ao alcance de um toque A versão 2025.06 do software da Rivian vai permitir que os proprietários dos modelos R1S e R1T com motorização dual-motor adquiram o Performance Pack diretamente através do sistema de infotainment do veículo elétrico. Até agora, este pacote só estava disponível no momento da compra, com um custo único de $5.000. O Performance Pack aumenta a potência de 533 cavalos para 665 cavalos e o binário de 610 lb-pés (827 NM) para 829 lb-pés (1124 NM). Além disso, reduz o tempo de aceleração de 0 a 60 milhas (0 a 100 km) por hora de 4,5 segundos para 3,4 segundos e adiciona dois modos de condução: Sport e Soft Sand. Ainda não é claro se esta atualização será oferecida como uma compra única ou como uma subscrição, mas a possibilidade de adquirir o pacote após a compra do veículo é uma mudança significativa na estratégia da Rivian. Mais autonomia através de um desbloqueio de software Veiculo Elétrico Rivian R1S Além do aumento de desempenho, a Rivian planeia permitir que os donos de modelos com a bateria Large desbloqueiem a capacidade total da bateria, atualmente limitada por software. Esta opção, referida como bateria Large+, vai transformar a bateria Large numa Max Pack, aumentando a autonomia do veículo. Por exemplo, um Rivian R1S com motorização dual-motor e bateria Large+ pode atingir até 410 milhas (660 km) de autonomia, em comparação com as 330 milhas (530 km) atuais. Quando configurada no momento da compra, a atualização para a Max Pack custa $6.000, mas o preço do desbloqueio via software ainda não foi divulgado. Como funciona a bateria Large+? A confusão em torno da bateria Large+ é compreensível. Oficialmente, a Rivian só oferece três opções de bateria: Standard; Large; Max. No entanto, durante o início da produção dos modelos 2025, a empresa fabricou apenas baterias Standard e Max. As baterias Large eram, na realidade, baterias Max com parte da capacidade bloqueada por software. Esta abordagem permitiu à Rivian acelerar a produção e oferecer os veículos a um preço mais acessível, sem afetar os clientes. Agora, os donos destes modelos podem ter a opção de pagar para desbloquear a capacidade total da bateria, aumentando a autonomia do veículo. O significam estas alterações para os proprietários? Para os donos de R1S e R1T, estas atualizações representam uma oportunidade de melhorar o desempenho e a autonomia dos seus veículos elétricos sem ter de investir num modelo novo. A flexibilidade de adquirir estas melhorias através de atualizações de software reflete uma tendência crescente no setor automóvel, onde as funcionalidades digitais estão a ganhar cada vez mais importância. A Rivian ainda não divulgou datas concretas para a disponibilidade destas atualizações, mas a confirmação por parte de Wassym Bensaid sugere que estas novidades estão a caminho. Enquanto isso, os interessados podem consultar o site da Rivian para mais detalhes sobre as configurações disponíveis. Esta estratégia não só beneficia os clientes, como também reforça o compromisso da Rivian com a inovação e a sustentabilidade, permitindo que os veículos evoluam ao longo do tempo sem a necessidade de substituição. E você concorda que esta política de se pagar por atualizações e desbloqueios de autonomia e desempenho que não estão disponíveis no momento da compra?

  • Toyota apresenta novo sistema de hidrogénio 20% mais eficiente
    por Pedro Reis em 1 de Março, 2025 a 20:56

    A Toyota acaba de apresentar a terceira geração do seu sistema de pilha de combustível a hidrogénio, prometendo um aumento de 20% na eficiência energética face à geração anterior. Apesar dos avanços técnicos, as vendas de veículos movidos a hidrogénio continuam estagnadas, e a infraestrutura de abastecimento na Europa, incluindo em Portugal, ainda é insuficiente. Toyota continua a apostar no Hidrogénio A nova geração do sistema de hidrogénio da Toyota é mais compacta, leve e oferece o dobro da vida útil em comparação com a tecnologia anterior. A empresa afirma que a eficiência energética melhorou em 20%, o que pode traduzir-se num aumento equivalente na autonomia dos veículos. Além disso, o sistema foi concebido para ser "livre de manutenção", uma vantagem significativa para os utilizadores. No entanto, os números de vendas contam uma história diferente. Em 2022, a Toyota vendeu apenas 1.778 veículos movidos a hidrogénio em todo o mundo, uma queda de 55,8% face ao ano anterior. O Hyundai Nexo, outro modelo que utiliza tecnologia semelhante, também enfrenta dificuldades. A infraestrutura: o maior obstáculo Um dos principais desafios para a adoção em massa de veículos a hidrogénio é a falta de infraestrutura de abastecimento. Em Portugal e no resto da Europa, as estações de hidrogénio, conhecidas como "hidrogeneras", são escassas. A Toyota já propôs soluções para este problema, mas até agora, nenhuma foi implementada a nível comercial. Apesar disso, a empresa mantém o otimismo. "O hidrogénio é uma peça fundamental para a mobilidade sustentável, especialmente para veículos comerciais e transporte pesado", afirma um porta-voz da marca. Hidrogénio vs. Elétricos: uma batalha desigual Energia do Hidrogénio e mobilidade elétrica Enquanto o mercado de veículos elétricos a bateria cresce rapidamente, o hidrogénio parece ficar para trás. A União Europeia continua a considerar o hidrogénio como uma opção viável para o futuro, especialmente para setores onde a eletrificação total é mais difícil de alcançar, como o transporte de mercadorias e autocarros de longa distância. A Toyota, no entanto, não está a colocar todos os ovos no mesmo cesto. A empresa continua a investir em várias tecnologias, incluindo veículos elétricos a bateria e híbridos, enquanto mantém o hidrogénio como parte da sua estratégia de longo prazo. https://www.portal-energia.com/vantagens-desvantagens-hidrogenio-147348/ O que isto significa para si? Se está a considerar um veículo a hidrogénio, como o Toyota Mirai, é importante pesar os prós e os contras. Por um lado, a tecnologia oferece maior autonomia e tempos de abastecimento comparáveis aos veículos a gasolina. Por outro, a falta de infraestrutura e o custo inicial mais elevado podem ser obstáculos significativos. Para a indústria, a aposta da Toyota no hidrogénio é um sinal de que a tecnologia ainda tem potencial, mas o seu sucesso dependerá de investimentos significativos em infraestrutura e de um maior apoio por parte dos governos e da sociedade. Enquanto isso, a Toyota continua a inovar, provando que o hidrogénio ainda pode ter um lugar no futuro da mobilidade sustentável. Vídeo - Toyota Mirai versão 2025 a célula de combustível a hidrogénio https://www.youtube.com/watch?v=Pb2cjVcmx_k

  • E-Lar: Como vai funcionar o apoio à troca de eletrodomésticos?
    por Pedro Reis em 20 de Fevereiro, 2025 a 22:32

    O programa E-Lar de apoio à troca de eletrodomésticos vai ser lançado no decorrer de 2025, as condições e especificidades vão ser apresentadas e tornadas públicas em breve. Se está a pensar em substituir os seus eletrodomésticos antigos por modelos mais eficientes, o programa E-Lar pode ser a solução ideal para si, aguarde pelas informações oficiais. https://www.portal-energia.com/fundo-ambiental-tudo-deve-saber-candidaturas/

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